Visitar a exposição “Segall Realista” foi fazer uma retrospectiva da produção do artista no século XX. A mostra, que possuia cerca de 150 trabalhos do pintor, lembrou o cinqüentenário da morte do mestre lituano naturalizado brasileiro. O evento também comemorou os quarenta anos do Museu Lasar Segall, instituição localizada em São Paulo e dedicada à preservação e disseminação do legado do artista.
Quem entrou na Galeria de Arte do Sesi, do Centro Cultural Fiesp, que abrigou o evento pôde encontrar “Morro Vermelho” uma das obras mais complexas de Segall. O quadro representava “Virgem Maria” segurando o Menino Jesus de maneira impactante: as imagens, que sugeriam a devoção cristã, exibiam traços africanos, o que não era comum na arte da década de 1920
Ao passar para o ambiente seguinte, foi possível ler um texto escrito pelo curador Tadeu Chiarelli, que explicou a concepção de algumas obras de Segall. “A partir da segunda metade da década de 1910, o pintor opta pela poética expressionista. Essa é a época em que interpreta plasticamente certos assuntos tão caros à sensibilidade do expressionismo como a marginalidade, o sofrimento, a morte, mas também a amizade e o sentimento de solidariedade”.
Ainda nesse local era possível observar alguns quadros como “Duas amigas” e “Interior de pobres II”, que se caracterizou por enfatizar o caráter bidimensional da pintura. Nele, Segall situou os personagens em um espaço que se desdobrou em planos que levavam o olhar do observador a penetrar em todos os cantos do cenário.
Em um dos setores finais da exposição havia um corredor com quadros que representavam a última fase de Segall como “Floresta ensolarada”, “Favela” e “Rua das Erradias I”. Neste último, o artista dividiu a área da pintura em faixas verticais que ao se encontravam com as horizontais e formavam uma trama no centro do quadro.
A mostra terminou com a cronologia do artista exposta em uma parede imensa. Se você perdeu essa exposição, fique atento, pois a próxima você não pode perder.
Quem entrou na Galeria de Arte do Sesi, do Centro Cultural Fiesp, que abrigou o evento pôde encontrar “Morro Vermelho” uma das obras mais complexas de Segall. O quadro representava “Virgem Maria” segurando o Menino Jesus de maneira impactante: as imagens, que sugeriam a devoção cristã, exibiam traços africanos, o que não era comum na arte da década de 1920
Ao passar para o ambiente seguinte, foi possível ler um texto escrito pelo curador Tadeu Chiarelli, que explicou a concepção de algumas obras de Segall. “A partir da segunda metade da década de 1910, o pintor opta pela poética expressionista. Essa é a época em que interpreta plasticamente certos assuntos tão caros à sensibilidade do expressionismo como a marginalidade, o sofrimento, a morte, mas também a amizade e o sentimento de solidariedade”.
Ainda nesse local era possível observar alguns quadros como “Duas amigas” e “Interior de pobres II”, que se caracterizou por enfatizar o caráter bidimensional da pintura. Nele, Segall situou os personagens em um espaço que se desdobrou em planos que levavam o olhar do observador a penetrar em todos os cantos do cenário.
Em um dos setores finais da exposição havia um corredor com quadros que representavam a última fase de Segall como “Floresta ensolarada”, “Favela” e “Rua das Erradias I”. Neste último, o artista dividiu a área da pintura em faixas verticais que ao se encontravam com as horizontais e formavam uma trama no centro do quadro.
A mostra terminou com a cronologia do artista exposta em uma parede imensa. Se você perdeu essa exposição, fique atento, pois a próxima você não pode perder.